domingo, 31 de julho de 2011

Coiceitos relacionados à temática do blog

Refletindo acerca de novos e veteranos conceitos



Igualdade de Gênero, Raça/Etnia na Educação Formal - Família, hierarquias e a interface Público/Privado”

Após análise das três unidades do módulo 01, dentre todos os conceitos desenvolvidos, extraímos e listamos abaixo os que mais se adéquam ao tema escolhido pelo grupo:

01) – Políticas Públicas Intersetoriais, como sendo aquelas construídas por vários setores e diversas áreas de conhecimento, os quais, através da união de métodos e conhecimento, trabalham para alcançar uma meta comum. Recurso que é ou pode ser amplamente utilizado na educação formal, com a participação dos professores, pedagogos, conselhos, pais, etc.;
02) – Estado, como sendo o modo de exercício do poder pelas unidades políticas;
03) – Governo, que é a autoridade administrativa da unidade política, portanto do Estado, agente direto que faz funcionar as políticas desenvolvidas para educação formal e para o combate a todas as desigualdades; 
04) – Políticas de Governo: que são aquelas inerentes ao executivo, por ele geridas e implementadas;
05) – Políticas de Estado: que são aquelas de elaboração mais complexa, uma vez que estão vinculadas a outros poderes e a outras áreas de estudo, passando, assim, por um caminho mais burocrático para a sua implementação;
 06) – Sociedade civil: como sendo grupos formais e informais que abraçam a mesma causa e lutam pelos mesmos objetivos, como por exemplo, o Projeto Vida Feliz de nossa cidade, onde são desenvolvidas várias atividades inerentes ao reforço escolar das crianças atendidas;
 07) – Políticas Públicas: que são aquelas implementadas pelos governantes das unidades políticas para resolver demandas, previamente agendadas em suas plataformas eleitorais ou surgidas no transcorrer de suas administrações;
08) Ciclo das políticas públicas: que são as etapas a serem seguidas para definição, elaboração, implantação e avaliação das políticas públicas;
09) Movimentos sociais: que são grupos que lutam pelo reconhecimento de determinado problema e pela implementação de políticas públicas para resolução destas demandas (movimentos pela igualdade de gênero e raça);
10) – Diversidade populacional, como sendo a miscigenação de vários povos, sendo que parte desses povos não é reconhecida e deixada à margem das sociedades, inclusive na sala de aula;  
11) – Justiça Social, como sendo a junção do reconhecimento de determinados grupos e distribuição aos mesmos de renda para que alcancem a igualdade na sociedade em que vivem;
12) – Democracia racial, que é permitir que qualquer grupo de indivíduos, sejam eles negros, indígenas, etc., tenha os mesmos direitos e cheguem ao mesmo patamar social, principalmente dos povos brancos (descendentes de europeus). Fazer com que as adolescentes carentes, principalmente negras, acreditem que é possível trilhar outros caminhos, principalmente, através da educação;
13) – Desigualdade social: inerente ao fato de certos grupos não gozarem ou terem acesso aos mesmos direitos de outros;
14) – Desenvolvimento humano sustentável: como sendo a passagem de um País de pobre para rico, observando-se para isso, o desenvolvimento das pessoas, para as pessoas e pelas pessoas, possibilitando às mesmas, principalmente, acesso aos serviços básicos, como saúde, segurança, educação, etc.;
15) – Políticas Universalistas, como sendo àquelas baseadas no ideário da igualdade, mas que, aplicadas isoladamente, acabam não alcançando resultados satisfatórios no que se diz respeito à promoção da Justiça Social, por não levarem em conta a diversidade do público alvo; e
16) – Políticas afirmativas ou focais, como sendo as que atacam a desigualdade social levando em conta grupos historicamente excluídos ou discriminados, como mulheres, negros e mulheres negras, baseando-se em dados de pesquisas e estudos específicos em gênero e raça com intuito de diminuir a diferença entre os mencionados grupos e promover, assim, a verdadeira Justiça Social em nosso País. 

Ricardo Sussai

sábado, 30 de julho de 2011

Discutindo questões de Gênero

A seguir, sugerimos 04 vídeos acerca da temática de gênero e diversidade que podem auxiliar-nos em nossas construções.






Nosos objetivo não é sanar todas as dúvidas, mas sim, contribuir de forma significativa às discussões de gênero, raça e diversidade na educação formal.

Simone e Davi

domingo, 24 de julho de 2011

Estudo do cotidiano das relações de igualdade de gênero, raça/etnia na educação formal (família, hierarquias e a interface público/privado).

O Brasil é um dos países (senão o país) mais miscigenados do mundo, seguindo esse fato devemos ter uma educação e leis que abranja a toda essa diversidade cultural e também econômica de nossa sociedade. Tendo como alvo o sistema de governo do nosso país podemos dizer que estamos longe de termos leis que atendam perfeitamente as necessidades que temos, mas também não estamos parados na estaca zero. Quando a área da educação é o alvo da análise devemos ser minuciosos, pois estamos lidando com culturas diferentes. Devemos estar empenhados em uma educação de formação de um cidadão consciente de seus direitos e deveres e que esteja preparado para ingressar em uma faculdade ou enfrentar o mercado de trabalho, porém não podemos menosprezar a origem do educando, sua cultura, etnia, grupo social, enfim todo seu contexto.
A educação tem sido alvo de políticas públicas lançadas com o intuito de preservar essa identidade étnica. Dentro deste contexto pode-se destacar a lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que defende o estudo sobre a cultura afro e indígena:
Art. 1º O art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
 A cultura dos afro-descendentes que faz parte da cultura brasileira teve uma grande evolução de seus direitos desde 1888 com a libertação dos escravos, mas chega ainda nos nossos dias sendo discriminada por uma sociedade movida por conceitos eurocêntricos de séculos atrás. O mesmo se pode aplicas aos povos indígenas, estes que sempre enfrentaram a discriminação e o desrespeito aos seus direitos e que assim como os negros tiveram em seu contexto histórico grande desmazelo por parte governamental da preservação de sua identidade cultural, e que hoje já tem melhorias e a descriminalização e respeito pelo seu modo de vida, tendo nas escolas o ensino se sua história e principalmente da grande contribuição dela para a formação de nosso país.

Mesmo com esses avanços citados temos um longo caminho pela frente e várias conquistas a serem buscadas, isso, pois a cada ano que passa são novas as necessidades de nossa sociedade contemporânea assim como por exemplo é o grande problema da desestrutura familiar que atinge fortemente nossa educação, e que apesar de várias medidas tomadas os resultados ainda não são totalmente satisfatórios isso devido a complexidade deste problema.
Assim devemos estar a cada dia em uma busca constante pela igualdade de gênero, raça/etnia na educação, mesmo que a soluções não dependam apenas de nós profissionais da área mas também de nosso governos precisamos dar o primeiro passo em prol de uma melhor educação para as futuras gerações.

por Marcelo da Silva

Nossas relações na Sociedade

por Laysse Perine

O desafio da educação pública em suas práticas diárias é garantir que os direitos humanos sejam ofertados a todos, sem discriminação. Considerando todas as vulnerabilidades existentes no ambiente educacional no contexto do pós modernismo, a aplicabilidade de políticas de gênero e raça se faz necessário, para que dessa forma se faça cumprir que todos os indivíduos tenham valorizada sua cidade independente das desigualdades.
A alusão que se faz aos reflexos sociais das políticas públicas, percebe-se o quão margilazidos se tornam certos grupos específicos, que nada mais é que um resultado histórico, político e social de políticas voltadas a uma minoria privilegiada.
Todo esse discurso de adéqua bem a categoria da educação, visto que é nesse espaço de construção do saber que os valores são muitas vezes moldados e novas descobertas produzida a cada relação construída.
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Políticas Públicas e Promoção da Igualdade


     A primeira Unidade do Módulo 1 vem diretamente elucidar o que são Políticas Públicas e demais etapas  do ciclo que constitui as  Políticas Públicas.
     Nesse sentido, Celina Souza auxilia-nos a compreender as ações e medidas dos governos que envolvem os modos de regulação, legislação e execução do poder e do povo como Políticas Públicas. Suas pontuações não só nos define políticas públicas como também nos remete a pensar nas mesmas como um grande campo de estudo do governo (federal, estadual e/ou municipal) e seus atos no que tange à tomada de decisões e execução de procedimentos direcionados ao povo.
     Nesse módulo, encontramos Taylor e Honneth dando significativas contribuições para nosso entendimento de democracia, solidariedade e dignidade, pondo em cheque a questão do reconhecimento da identidade cultural e do grupo como forma de condução ao bem-estar coletivo. Ainda é possível encontrar Fraser criticar a teoria de Taylor e Honneth propondo uma concepção da identidade mais individual, reconhecendo a identidade do membro, não só o grupo, pondo isto como questão de justiça.
     Podemos assim, entender que se faz necessário um estudo mais aprofundado da gestão e dos períodos que estabelecem as políticas públicas.


Davi Teodoro

Democracia, Dignidade e Solidariedade



por Sandra Regina Benísio Tonani

   Nunca é pouca, as discussões sobre democracia, afinal somos membros de uma política democrática,  quero comentar acerca do conceito de DEMOCRACIA onde numa perspectiva de cidadania e valorização da pessoa humana é no contexto popular que emergem as decisões de poder através de representantes legais ou deliberações coletivas. Embora a democracia tenha se efetivado de fato á poucas décadas, vivemos um tempo em que as lutas pela igualdade ganham mais espaço e caminham em direção à garantia e reconhecimento de seus direitos.
   Vejo os conceitos de SOLIDARIEDADE e DIGNIDADE diretamente atrelados, onde ambos partem dos princípios de reconhecimento próprio como indivíduo digno e respeitável e prosseguem até sua atuação no meio social de origem, atuando plenamente no mesmo, valorizando-se e colaborando para o bem-estar dos seus pares, enxergando-os como similares e dignos de respeito e admiração. Isso é fundamental ao pleno exercício da cidadania democrática, o reconhecimento da dignidade própria pode despertar um espírito solidário e facilitar as relações necessárias à execução da cidadania democrática.